quinta-feira, 24 de abril de 2014

           Vantagens dos celulares


O celular tem muitos usos. É fácil fazer uma chamada e entrar em contato com pessoas que são próximas a você. Ele permite que você faça verificações periódicas dos seus filhos enquanto você está no shopping, no trabalho, viajando ou se eles estão com seus amigos. O acompanhamento das crianças apenas se torna mais fácil, desde que eles não desliguem os seus celulares. Os celulares nas mãos das crianças permitem aos pais que trabalham verificar a segurança dos seus pupilos depois da escola.
Muitos pais acham que fornecer um celular ao seu filho o torna mais responsável. Ele seria mais cuidadoso com ele por medo de perdê-lo, o que poderia resultar na não substituição por outro aparelho. Celulares são uma benção em situações de emergência, onde uma criança pode estar em uma situação delicada como um acidente ou presa em algum lugar.

Primeira experiência usando celular em sala de aula .




Devido ao fato do celular fazer parte do dia-a-dia dos estudantes , nada melhor que tentar usá-lo como ferramenta complementar de ensino-aprendizagem para ajudar nas aulas de História. Então, elaborei um projeto com as regras do uso do celular em sala e utilizei em turmas do Fundamental 2 e no 1º ano do ensino médio. O resultado não poderia ter sido melhor. Aula de históriaHISTÓRIA USANDO O CELULAR OBJETIVOS: DESCONSTRUIR A IDEIA DE QUE O CELULAR É ALGO PREJUDICIAL AO APRENDIZADO, COMPROVANDO, QUE QUANDO BEM USADO, PODE SER UMA FERRAMENTA PODEROSA PARA COMPARTILHAR O CONHECIMENTO E ENRIQUECÊ-LO. CRIAR ESTRATÉGIAS PARA A UTILIZAÇÃO DO CELULAR COMO FERRAMENTA COMPLEMENTAR DO ENSINO-APRENDIZAGEM. PÚBLICO ALVO: Fundamental 2 ( 6º ao 9º ano) Foi feito um comunicado aos alunos em sala de aula e via Facebook sobre o uso liberado do celular para fins pedagógicos.
Então os alunos deveriam levar o celular e utilizá-lo conforme o desenvolvimento da aula. Utilização do celular com envio de mensagens sobre o tema da aula, respondendo questões propostas por mim e opinando sobre os pontos positivos e negativos do uso do celular em sala de aula. Alguns alunos produziram vídeos com os assuntos estudados durante a aula . Esses vídeos foram feitos usando o celular. CONCLUSÃO Mudar a metodologia é um processo lento e mais lento ainda com o uso dessas plataformas digitais, tendo em vista que pra nossa realidade ( Fortaleza- Ceará) não temos nenhuma escola trabalhando com isso. O que se tem são laboratórios de informática – muitas vezes sem internet ou com computadores desatualizados ou com defeito. · Os alunos têm uma forte tendência a pensar o uso do CELULAR SOMENTE PARA LAZER. (Consequência da falta de interação CELULAR-APRENDIZADO, suponho) ·
Devemos ter muita paciência e perseverança pra realizar as mudanças. Segue o link com as observações sobre a aula e os depoimentos de alguns alunos.

Aparelho deveria ser integrado às aulas e uso deveria passar por orientação

Proibir celular em sala de aula é ineficaz, dizem pesquisadoras.


Proibir telefone celular em sala de aula é ineficaz, dizem pesquisadoras ouvidas pelo R7. Os alunos driblam o veto facilmente e continuam usando os aparelhos nas escolas.
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (26), dez dias depois que a Secretaria de Educação do Rio de Janeiro baniu o uso de celulares, bonés e das chamadas "pulseiras do sexo" nos colégios municipais.
A capital paulista tem proibição similar quanto ao uso dos telefones. Pelo menos quatro Estados - Ceará, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul - também vetam os aparelhos nas escolas.
As mochilas dos alunos não são revistadas, diz Maria Elizabeth Almeida, professora de educação digital da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Ela ressalta que isso não é o ideal a ser feito - o correto seria orientar os estudantes sobre o uso do aparelho.
- Os jovens usam pouco os celulares para falar. Eles preferem mandar mensagens, ouvir música, fazer fotos e vídeos. Por que não usar essa tecnologia de forma integrada com as aulas? É um potencial que pode ser aproveitado, a médio prazo, pelos colégios públicos, já que os aparelhos estão nas mãos da maioria dos adolescentes.Professora da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Rosa Viccari também é contra vetar o aparelho. Ela conta uma experiência bem-sucedida que viveu na Finlândia, sobre o uso de celular nas escolas:
- Acompanhei uma aula de biologia em um colégio para crianças. Elas fizeram uma trilha na natureza, e os celulares que usavam trazia a rota gravada em um GPS (sistema de localização digital). Os jovens também eram orientados a tirar fotos de plantas e animais encontrados no caminho e enviar, em tempo real, para o computador da escola.
As duas participaram de um pré-encontro da conferência internacional sobre o impacto dos TICs (conjunto de recursos tecnológicos) na educação, preparada pela Unesco (órgão da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura).
Elas ponderam que os governos estaduais e a União deveriam pensar em políticas públicas que aproveitassem as tecnologias disponíveis, como celulares e câmeras fotográficas digitais, nas escolas.
- Os TICs vão além do uso de computadores e notebooks. É hora de correr atrás de uma integração dos aparelhos tecnológicos que já existem, levando em conta o ensino.


Bloqueio, segundo professor da FEI, é limitado à sala. Alckmin disse que serão instalados 23 bloqueadores em presídios.

Professor usa bloqueador de sinal de celular em sala de aula em SP



O professor de engenharia elétrica do Centro Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo, Márcio Mathias utiliza um bloqueador de sinal de celulares na sala de aula, conforme reportagem do SPTV.
Apesar de não ser proibido o uso do celular na faculdade, muitos estudantes ficavam olhando o aparelho e trocando mensagens. Para evitar que os alunos se dispersassem, Mathias comprou um bloqueador que emite um ruído que impede a comunicação entre o telefone e a antena.  O bloqueio, segundo o professor, é limitado à sala de aula.
Bloqueio em presídios
Após divulgação de dados de investigação do Ministério Público (MP) sobre facção que age dentro e fora dos presídios paulistas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que em dezembro devem começar a ser instalados bloqueadores de celulares em 23 unidades prisionais do estado.
Segundo o tucano, os antigos equipamentos eram ineficientes. “Nunca se teve tecnologia adequada. Ou não bloqueava ou bloqueava [os celulares] de todo o bairro.”
No primeiro semestre, o governo testou, com sucesso, o novo equipamento nos presídios de Pinheiros, Belém e Guarulhos. A licitação foi aberta. Para o secretário da Segurança, a instalação de bloqueadores não irá atrapalhar investigações como a do MP, que foi baseada em escutas telefônicas. Segundo ele, o estado tem outras maneiras de monitorar o crime.


Fonte: http://g1.globo.com

Celulares em sala de aula

Um das maiores reclamações dos pais em relação aos filhos na época atual é a de que eles “não desgrudam do celular”. Em sala de aula isso também virou motivo de preocupação. Muitos alunos simplesmente mexem o tempo todo em seus aparelhinhos enquanto os professores esmeram-se em fazer com que entendam a matéria e se interessem pela aula. Sabe-se que os alunos de hoje conseguem fazer várias coisas ao mesmo tempo. Assim, podem alegar que o fato de estarem “curtindo fotos no Face” durante a aula não os impede de entender o conteúdo. Lembro que, quando era estudante, muitas vezes ficava desenhando no caderno ou escrevendo bilhetinhos durante as aulas e quase sempre compreendia o que estava sendo estudado. Não seria algo equivalente ao que os alunos fazem com o celular hoje em dia?
Sabemos que a função original dos celulares – comunicar-se oralmente com outra pessoa – não é, nem de longe, a mais utilizada pela garotada. Fotos, vídeos, games, internet, Facebook, WhatsApp é o que eles querem. Muitos gravam as aulas, tiram fotos do quadro para não copiarem a matéria e assim ficam com tempo livre para conversar. Para impedir o blábláblá fora de hora em sala de aula – afinal, existem outros alunos que copiam (até quando farão isso, não sabemos) –, me vi obrigada a dar visto no caderninho dos alunos, como se estivessem no primário, no melhor estilo “só ganha ponto quem tem a matéria copiada”. No dia em que todos puderem tirar fotos do quadro com seus celulares, será hora de pensar em outra solução. Nós, docentes, estamos vendo e vivendo profundamente essas transformações tecnológicas; somos espectadores e personagens dessa matrix. Sendo assim, temos que saber como lidar com elas, absorvê-las e usá-las ao nosso favor. O problema é que a cada momento novas funções surgem e tal adaptação parece não ter fim; vamos aprendendo, aceitando umas, repelindo outras na base da tentativa e do erro. A última moda dos estudantes, por exemplo, é compartilhar o dever de casa. Aquele que terminar primeiro compartilha com os outros e pronto. Pelo menos ninguém pode acusar os meninos de não serem criativos em relação à diversificação do uso dessas novas tecnologias.
Tais avanços tecnológicos trouxeram uma inversão de papéis: se antes o adulto era o detentor do conhecimento e cabia a ele passar sua experiência aos mais novos, hoje eles pedem ajuda aos mais jovens na lida com as novas mídias. A cada dia os celulares ficam mais potentes, com mais funções, e pessoas cada vez mais novas acabam tendo acesso a ele. Afinal as crianças e adolescentes são nativos digitais e nós, migrantes. Para os jovens, os aparelhos celulares são quase parte integrante deles, não conseguem se separar. Tal relação fez com que eu pedisse a alguns estudantes para escreverem o que pensam sobre o uso do celular em sala de aula: Thais, 15, anos disse ser contra (apesar de usar), pois, segundo ela "isso me atrapalha muito porque eu deixo de prestar atenção na aula para jogar ou conversar pelo celular e isso tira todo o meu foco nos estudos". Já Paola, 17, anos disse ser a favor "em parte", porque tem horas que o celular faz com que não preste atenção o suficiente na aula; por outro lado, ela afirma que há pessoas que conseguem se concentrar mesmo utilizando o celular e acrescenta que o celular pode também ajudar no desempenho, “pois por ele pode-se acessar sites de busca”. Joice, 16, é a favor do uso do celular em sala de aula por motivos mais pessoais, isto é, "porque assim a gente fica em contato com a família ou fica sabendo de alguma emergência que possa acontecer, sem falar que não atrapalha aula nenhuma". Mas ela faz uma ressalva: "é claro que o aluno tem que entender que na hora da explicação da matéria tem que prestar atenção e não ficar mexendo no celular". Willian tem uma postura mais rígida: diz ser "contra o uso dos celulares na sala, pois, além de prejudicar os alunos, atrapalha a aula do professor. Muitos alunos perdem tempo mexendo no celular em vez de copiar a matéria". Thais Cristina, 17, diz ser a favor do uso dos celulares em sala de aula, pois "há muitas coisas que podemos fazer num celular, mas acabamos ficando viciados”. Mesmo com todas as mudanças tecnológicas a que temos de nos adaptar, há coisas que extrapolam o limite: atender o celular dentro da sala é uma delas. Isso é questão de educação. É uma linha muito sutil que separa o que pode do que não pode ser feito em sala de aula.
A escola tem que apreender o uso das novas tecnologias – e o celular está entre elas; o problema é que não pode ser usado o tempo todo. Tal discussão deve ser permanente entre docentes, direção e alunos. Não há mais como escapar disso.
Até mesmo no ambiente familiar as mudanças são percebidas. Se antes, para punir alguma desobediência, o jovem ficava sem descer para a rua, para o play ou era proibido de ver tevê por uma semana, hoje basta tirar o celular e vetar o acesso a qualquer mídia digital por três dias para os guris se tornarem um exemplo de educação.
Por falar nisso, não seria nada mal estimulá-los a desconectarem-se do mundo virtual por uns dois dias, sem que seja decorrente de alguma punição. Fazê-los perceber que existe vida fora do mundo virtual. O problema é que muitos pais também já estão dependentes. Quem sabe uma viagem para o meio do mato com os meninos não facilite essa experiência? E, depois, para mostrar como a experiência foi positiva e libertadora, é só compartilhar as fotos na internet!

Qual o limite para o uso do celular em sala de aula?


O celular se tornou o melhor amigo dos jovens e o inimigo número um de muitos professores. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2005 e 2011, mostrou que o uso do celular por brasileiros com mais de dez anos cresceu 107,2% .Estes dados levantam uma pergunta que ainda está sem resposta para muitos educadores: como disputar a atenção dos alunos quando o que está em jogo é o smartphone? 

Lei Nº 4.131/2008, do Distrito Federal

Lei proíbe uso de celular na sala de aula



A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, em maio de 2008, uma lei que proíbe alunos de usar celulares e aparelhos eletrônicos como MP3 players e videogames em escolas públicas e privadas da Educação Básica. Está liberada a utilização nos intervalos e horários de recreio, fora da sala de aula, cabendo ao professor encaminhar à direção o aluno que descumprir a regra. O projeto de lei que originou a norma diz que o uso do telefone pode desviar a atenção dos alunos, possibilitar fraudes durante as avaliações e provocar conflitos entre professores e alunos e alunos entre si, influenciando o rendimento escolar. Se por um lado, a tecnologia serve de apoio às ações educacionais, por outro o seu uso exacerbado se torna um empecilho. Há diferenças entre a discussão das formas e dos modos de fazer uso de tecnologias em espaços coletivos e sua exclusão. A escola tem o dever de humanizar e educar cidadãos, posicionando-se por vezes no fio da navalha entre exercer a autoridade e ser autoritária. Não é imprescindível criar uma lei para disciplinar o uso desses aparelhos nas escolas, pois as determinações sobre essa questão podem constar do regimento interno e do projeto político-pedagógico.